O mártir salvadorenho, Dom Oscar Arnulfo Romero foi beatificado no sábado, 23 de maio, na capital de El Salvador diante de centenas de milhares de devotos e presidentes de vários países na praça Mundial Salvador.
As organizações político-militares de El Salvador o perseguiram, pelo seu profetismo, trabalho pastoral e pela força de suas palavras ao defender os pobres da repressão. Aí reside a importância de sua beatificação, depois de ter sido solicitada há 25 anos pelo arcebispo Arturo Rivera.
A voz de Romero se expandia em em El Salvador nos anos setenta. A força de suas palavras contra a crescente violência e repressão nos governos de Arturo Armando Molina (1972-1977) e Carlos Humberto Romero (1977-1979). Seus pronunciamentos proféticos denunciavam poderosos setores do país. A Igreja Católica em El Salvador se aproximara de setores revolucionários, na defesa dos pobres e na denuncia da repressão. A Igreja começou a ser perseguida e integridade física do Arcebispo de San Salvador estava ameaçada.
"Em nome de Deus, e deste povo sofrido que eu peço eu te peço, lhes rogo, em nome de Deus: Parem a repressão "Estas palavras foram consideradas uma sentença de morte. Na frente de milhares de fiéis, Romero proferiu essa frase no domingo 23 de março de 1980 como parte de sua última homilia.
No dia seguinte, às 6:25, Dom Oscar Romero arcebispo foi assassinado quando celebrava a missa, em 24 de março de 1980, por um atirador de elite do exército salvadorenho, treinado na Escola das Américas (EUA), durante a consagração do Corpo de Cristo, durante uma missa na capela Hospital da Divina Providência.
Com Oscar Romero a Igreja reconhece as milhares de pessoas que também defenderam e lutaram pela vida, pela liberdade e pela justiça, na América Latina, nos tempos das ditaduras militares. Reconhece a todos os que lutaram e lutam a partir da fé até os dias de hoje.
"Em nome de Deus, e deste povo sofrido que eu peço eu te peço, lhes rogo, em nome de Deus: Parem a repressão "Estas palavras foram consideradas uma sentença de morte. Na frente de milhares de fiéis, Romero proferiu essa frase no domingo 23 de março de 1980 como parte de sua última homilia.
No dia seguinte, às 6:25, Dom Oscar Romero arcebispo foi assassinado quando celebrava a missa, em 24 de março de 1980, por um atirador de elite do exército salvadorenho, treinado na Escola das Américas (EUA), durante a consagração do Corpo de Cristo, durante uma missa na capela Hospital da Divina Providência.
Com Oscar Romero a Igreja reconhece as milhares de pessoas que também defenderam e lutaram pela vida, pela liberdade e pela justiça, na América Latina, nos tempos das ditaduras militares. Reconhece a todos os que lutaram e lutam a partir da fé até os dias de hoje.
Frei Rodrigo de Castro Amédée Péret, ofm
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