Após 15 horas do início do julgamento, a Justiça de Uberlândia condenou quatro acusados de uma chacina em Uberlândia que levou à morte de três integrantes do MLST (Movimento de Libertação dos Sem Terra. O autor dos disparos, Rodrigo Cardoso Fric foi condenado à 45 anos de prisão, por ter executado as vítimas. O mandante do crime, José Alves de Souza, foi condenado a 15 anos de prisão. Rafael Henrique Afonso, motorista do carro usado no crime e Willian Gonçalves da Silva, que forneceu informações e fez escolta do veículo do crime, foram condenados 39 anos, cada um.
Segundo os autos do processo o alvo do crime era a Clestina que, supostamente, teria denunciado, em 2009, o tráfico na região que resultou na apreensão de 300 quilos de maconha. Apesar de o alvo ter sido a líder dos sem-terra no assentamento, os outros dois foram executados, por que poderiam testemunhar o crime.
O crime
O tríplice homicídio que ceifou as vidas de Nilton Santos Nunes, 52 anos, Clestina Leonor Sales Nunes, 48 anos e Valdir Dias Ferreira, 39 anos, lideres do MLST (Movimento de Libertação dos Sem Terra), ocorreu e 2012. Eles foram executados na rodovia MG-455, a dois quilômetros do distrito de Miraporanga, no município de Uberlândia. Esse bárbaro crime aconteceu na presença de uma menino de 5 anos, neto do casal Milton e Clestina, único sobrevivente. Os sem terra assassinados viviam em um acampamento na Fazenda São José dos Cravos, no município do Prata, região do Triangulo Mineiro/MG.
Desde o início foi descartada a hipótese de latrocínio (roubo seguido de morte), porque no colo de Clestina Nunes estava uma bolsa com R$ 1.600,00 em dinheiro. Bem como, toda a documentação das três vítimas estavam espalhadas pelo chão.
O mandante deveria ter recebido uma condenação pelo menos 10 vezes maior
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