Representantes da família franciscana da Indonésia estão reunidos (19 a 26 de agosto, 2016), com o tema - “Combate à corrupção: Uma responsabilidade de justiça e
fé”. As discussões no encontro giram entorno do trabalho de uma da agência de
combate à corrupção conhecida como uma das mais eficientes do mundo. A Comissão de Erradicação da Corrupção (Komisi
Pemberantasan Korupsi – KPK), criada em 2002, para enfrentar a corrupção que se
tornou sistêmica e generalizada, violando os direitos humanos do povo da
Indonésia.
O grupo é composto por vários ramos do carisma franciscano, pessoas que estão engajadas em questões sócio-ambientais, diálogo interreligioso, na luta contra o tráfico de pessoas, enfrentando junto às populações locais os impactos, violações de direitos humanos perpetrados pelas mineradoras e trabalho junto a povos indígenas.
Participam também da reunião Budi Tiahjono representante de Franciscans International (ONG Franciscana na ONU) e Frei Rodrigo Peret, que apresentará os desafios relativos à mineração e o processo de corrupção (captura corporativa) das empresas mineradoras.
Esse encontro acontece a cada ano, fazem 10 anos, quando se discutem as lutas sócio-ambientais e os trabalhos.
O grupo é composto por vários ramos do carisma franciscano, pessoas que estão engajadas em questões sócio-ambientais, diálogo interreligioso, na luta contra o tráfico de pessoas, enfrentando junto às populações locais os impactos, violações de direitos humanos perpetrados pelas mineradoras e trabalho junto a povos indígenas.
Participam também da reunião Budi Tiahjono representante de Franciscans International (ONG Franciscana na ONU) e Frei Rodrigo Peret, que apresentará os desafios relativos à mineração e o processo de corrupção (captura corporativa) das empresas mineradoras.
Esse encontro acontece a cada ano, fazem 10 anos, quando se discutem as lutas sócio-ambientais e os trabalhos.
Ações contra a corrupção na
Indonésia:
Antes da KPK ser formada, apenas a polícia e os promotores tinham a
autoridade para conduzir as atividades de combate à corrupção. A ideia da
formação de uma comissão foi a de uma mudança positiva nos esforços
anticorrupção que estavam estagnados. As atividades anticorrupção na Indonésia
vem desde 1950, e uma das razões segundo analistas locais, os esforços não
tiveram sucesso foi porque as ações eram apenas repressivas: prévia investigação,
investigação e processos contra os corruptos. A conclusão foi a de que, mesmo
sendo vitais para o sucesso da erradicação da corrupção as ações repressivas,
falharam a médio e longo prazo devido pela falta de significativas ações
preventivas.
A KPK seria então um novo olhar sobre a corrupção endêmica: a
agência não deve monopolizar os esforços anticorrupção, mas somente agir como
um mecanismo para empoderar instituições autorizadas para se tronarem mais
efetivas. Casos selecionados são assumidos pela KPK, de forma à mostrar ao
público a seriedade.
Se medido apenas pela taxa de condenação, os esforços anticorrupção
da KPK ao longo dos últimos dez anos parecem ter sido bem-sucedidos, mas o
grande número de casos expostos indica que os níveis de corrupção não reduziram.
Para piorar as coisas, tanto o Parlamento, bem como a polícia nacional
recentemente se voltaram contra o KPK para restringir ainda mais os seus
poderes e enfraquecê-lo.
No encontro dos franciscanos e franciscanas, se reflete como discussões no superar a
corrupção na Indonésia, que é endémica, permeando todos os níveis da sociedade.
Se discute a necessidade da KPK se concentrar numa mudança cultural,
paralelamente às suas outras estratégias anticorrupção.
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