Se fôssemos um país sério, o Estado brasileiro deveria ser o garantidor de que empresas (inclusive a transnacional BHP) reparassem todos os danos causados por seus CRIMES contra as populações atingidas pelo rompimento da barragem de Fundão, e realizassem toda recuperação ambiental.
Mas no Brasil, mineradoras como a Vale e Samarco são grandes financiadoras de campanhas políticas. E a política é um grande TOMA LÁ, DÁ CÁ. COMO CRIMINALIZAR SEUS FINANCIADORES?
Um ano depois, nada foi feito. Indenizações não foram pagas, o Rio Doce continua doente. Afinal, todo empenho do Governo Temer tem sido para promover a reabertura da Samarco, que segue com as operações paralisadas desde novembro de 2015. Nenhuma manifestação em prol dos atingidos foi feita. Nenhuma cobrança para as empresas sobre reparação.
O que pretende o governo é criar a Agência Nacional de Mineração e leiloar 372 pontos de mineração para grandes transnacionais. E em menos de uma década, desatres como o de Fundão serão corriqueiros, no Brasil Minerador.
Nós do Comitê, exigimos Justiça e Reparação ampla. E alertamos da urgência em DISCUTIR O MODELO MINERAL BRASILEIRO. Essa discussão tem que ser ampla. Não é o Estado sozinho que deve decidir o modelo mineral do nosso país.
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