Dia da Terra é dia de celebrar a diversidade e de se comprometer com o sistema vida, de
nosso planeta. Cuidar da integridade desse nosso
planeta é cuidar da diversidade sociocultural e dos fluxos que sustentam a
comunidade de vida do planeta. Isso implica processos de complementaridade e de
solidariedade, de afirmação do pluralismo cultural, de diversidade de vidas, de descolonização,
de superação do antropocentrismo e do patriarcalismo. Inclui opor-se de forma criativa à transformação
do planeta em mercadoria, que transforma em commodities os bens comuns da Terra
e da Humanidade. Para isso é necessário superar a mercantilização da natureza. A economia
deve estar sujeita aos processos e dinâmicas de funcionamento dos sistemas
naturais.
Neste dia da Terra denunciamos a injusta prisão do Padre Amaro, que é fruto de articulação de latifundiários, que querem de todas as formas impedirem as lutas pelos direitos dos povo e da natureza. No Pará, a verdadeira luta do Padre Amaro é dar continuidade às lutas da Irmã Dorothy, mulheres e homens que lutam pela terra, pela perservação das florestas e às águas da Amazônia. PELA LIBERTAÇÃO DO PADRE AMARO.
Neste dia da Terra denunciamos a injusta prisão do Padre Amaro, que é fruto de articulação de latifundiários, que querem de todas as formas impedirem as lutas pelos direitos dos povo e da natureza. No Pará, a verdadeira luta do Padre Amaro é dar continuidade às lutas da Irmã Dorothy, mulheres e homens que lutam pela terra, pela perservação das florestas e às águas da Amazônia. PELA LIBERTAÇÃO DO PADRE AMARO.
Hoje, para nossa
reflexão cabe citar ,da Encíclica
Laudato Si’, um trecho em que o Papa Francisco partindo do Compêndio
da Doutrina Social da Igreja, nos alerta:
“…
sempre se deve recordar que «a protecção ambiental não pode ser assegurada
somente com base no cálculo financeiro de custos e benefícios. O ambiente é um
dos bens que os mecanismos de mercado não estão aptos a defender ou a promover
adequadamente». Mais
uma vez repito que convém evitar uma concepção mágica do mercado, que tende a
pensar que os problemas se resolvem apenas com o crescimento dos lucros das
empresas ou dos indivíduos. Será realista esperar que quem está obcecado com a
maximização dos lucros se detenha a considerar os efeitos ambientais que
deixará às próximas gerações? Dentro do esquema do ganho não há lugar para
pensar nos ritmos da natureza, nos seus tempos de degradação e regeneração, e
na complexidade dos ecossistemas que podem ser gravemente alterados pela
intervenção humana. Além disso, quando se fala de biodiversidade, no máximo
pensa-se nela como um reservatório de recursos económicos que poderia ser
explorado, mas não se considera seriamente o valor real das coisas, o seu
significado para as pessoas e as culturas, os interesses e as necessidades dos
pobres.” (LS190)
Neste Dia da Terra saudamos todos e todas que fazem partes das resistências e lutas que se travam nos territórios contra a expansão da exploração e entrega ao capital dos bens naturais, a desregulamentação e flexibilização das licenças ambientais, o desmantelamento dos direito e defendem a democracia que está sob ataque.
Neste Dia da Terra saudamos todos e todas que fazem partes das resistências e lutas que se travam nos territórios contra a expansão da exploração e entrega ao capital dos bens naturais, a desregulamentação e flexibilização das licenças ambientais, o desmantelamento dos direito e defendem a democracia que está sob ataque.
Frei Rodrigo Péret, ofm
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