Redução
dos preços dos combustíveis e do gás de cozinha; a manutenção de empregos
e retomada da produção interna de combustíveis; o fim da importação de derivados
de petróleo; e a desmobilização do programa de venda de ativos promovido pela
atual gestão da estatal. O comunicado que será enviado ainda neste sábado à
empresa contesta também a presença de unidades das Forças Armadas em
instalações da Petrobrás.
Por
72 horas os petroleiros cruzarão os braços a partir desta quarta feira dia 30.
O anuncio foi feito pela Federação Unica dos Petroleiros (FUP). Os petroleiros
reinvindicam a saída imediata de Pedro Parente, o fim da política de preços da
gosolina e do gáz de cozinha, além de se posicionarem contra a privatização da
Petrobras.
A greve se
estenderá até as 23h59 do dia 1º de junho. Já neste domingo, 27, a troca de
turnos será atrasada nas refinarias nas quais foram colocadas à venda
participações, o que deve deixar a operação mais lenta. Foram incluídas no
programa de desinvestimento a Rlam, na Bahia; a Abreu e Lima, em Pernambuco, a
Refap, no Rio Grande do Sul, e a Repar, no Paraná.
Redução dos preços dos combustíveis é pauta dos petroleiros
A
greve dos petroleiros é uma resposta à privatização da Petrobrás, que avança
agora sobre as refinarias, fábricas de fertilizantes, terminais e dutos da
Transpetro. O aumento dos preços da gasolina, do gás de cozinha e do
diesel faz parte do pacote de desmonte que a empresa vem sofrendo nestes dois
anos de golpe.
Por
isso, a greve que a categoria fará tem como eixos principais a redução dos
preços dos derivados de petróleo, a retomada da produção das refinarias e o fim
das importações de combustíveis. Para atender aos interesses do mercado e das
importadoras de combustíveis, a gestão Pedro Parente passou a determinar os
preços dos derivados nas refinarias de acordo com a variação do barril de
petróleo, sem estabelecer qualquer mecanismo de proteção para o consumidor e
deixando o país ainda mais vulnerável às crises
internacionais. Paralelamente a isso, ele reduziu a carga das refinarias,
que estão operando com menos de 75% da capacidade. Na Bahia, por exemplo, a
Rlam, maior refinaria do nordeste, está processando menos da metade da carga de
petróleo que poderia estar refinando
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